É tempo de festa junina e de saborosas comidas típicas como o milho, o aipim, o amendoim e o tradicional licor de jenipapo e de outras frutas da estação. Em sua grande maioria, esses produtos vêm da labuta e das mãos da agricultura familiar.
Em Itabuna, o trabalho com a quebra do milho está a todo vapor. Isto porque muitas receitas juninas dependem do tradicional milho verde, seja para prepará-lo assado, como canjica, bolo ou mesmo mingau. Neste ano, depois de dois anos de pandemia, a alegria retornou ao campo.
A festa de São João ocorre no meio do ano, mas o trabalho dos agricultores começa meses antes até o milho chegar à mesa do consumidor. Foi preciso muito trabalho, como conta o agricultor familiar Dilson Carvalho de Almeida, mais conhecido como Lió.
Ele tem um lote na Associação Roça do Povo, onde cultiva uma variedade de produtos o ano todo. Lá tudo dá um pouco: milho, coco, jenipapo, açaí, banana, laranja, hortaliças, dentre outros.
“Estou em plena colheita do milho. Até amanhã finalizo a quebra para entregar aos meus clientes. Aproveito para agradecer a Prefeitura de Itabuna pela doação das sementes que foram de excelente qualidade”, comentou.
A presidente da Associação de Produtores da Roça do Povo, Edneide Rosa, a dona Neide, completa que produto de qualidade é sinônimo de lucro garantido. “Nosso milho esse ano foi diferenciado, porque recebemos sementes muito boas. A prova disso é que toda a minha produção já foi comercializada semana passada na Feira do Produtor, no Bairro Pontalzinho”, afirmou.
Para o supervisor do Departamento de Agricultura, Associativismo e Cooperativismo da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Miranildo Araújo Góes, reforça que as sementes distribuídas com as associações da agricultura familiar foram escolhidas estrategicamente. “Foram sementes híbridas que são de excelente qualidade e capazes de encurtar o ciclo do plantio à colheita”, explicou.
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Departamento de Comunicação Social
Prefeitura de Itabuna