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Prefeitura de Itabuna vai dar atenção especial às vitimas de tuberculose e hanseníase

A Prefeitura de Itabuna pede atenção redobrada para o atendimento às pessoas acometidas ou com suspeita de tuberculose ou de hanseníase. A maior preocupação é em relação àqueles pacientes que interrompem o tratamento por falta de condições financeiras e de alimentação que é fundamental.

“A maioria é de pessoas em situação de vulnerabilidade social que precisam de atenção e cuidados especiais e que devem ser assistidas pelos programas sociais executados pelo município”, frisou o secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), Josué Brandão Júnior.

O titular da SEMPS recebeu a visita de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde quando foi informado que atualmente o município conta com 210 casos de pacientes acometidos com tuberculose e hanseníase e pelo menos 20 destas pacientes necessitam de um olhar social diante de suas dificuldades.

“Elas terão o amparo e o cuidado necessários para que continuem com o tratamento”, assegurou o secretário Júnior Brandão que já solicitou o nome destas pessoas para que sejam incluídas num plano de ação da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, além de assistidas pelo Centro de Referência e Assistência Social (CRAS).

A equipe que visitou o titular da Secretaria de Promoção Social e que atua no Programa de Assistência à Tuberculose e Hanseníase do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde é integrada pela biomédica Evellin Boaventura, enfermeira Bruna Lima e a assistente social Rubinéia Vieira.

O Programa de Assistência à Tuberculose e Hanseníase funciona na Unidade de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo Sesp), no centro da cidade, onde as pessoas com sinais e sintomas podem buscar orientação e atendimento.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, popularmente conhecido como bacilo de Koch (BK), que entra no organismo pelas vias aéreas superiores e se aloja no pulmão ou em outras partes do corpo.

Os sinais e sintomas mais frequentes são: tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.

Já a hanseníase também é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, de evolução lenta. A transmissão se dá por meio de gotículas de saliva e secreções nasais por longo tempo.

Os sinais e sintomas são dermatoneurológicos: lesões na pele como manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração da sensibilidade.

Legenda: Secretário Junior Brandão, abiomédica Evellin Boaventura, enfermeira Bruna Lima e a assistente social Rubinéia Vieira – Foto Ascom

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