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Relações étnico-raciais é tema de formação continuada para professores da Escola Margarida Pereira em Itabuna

Atento às novas tendências da contemporaneidade, um grupo de 11 professores da área de Ciências na Escola Margarida Pereira da Rede Municipal de Ensino está participando do curso de formação continuada que tem como temática “A Ciência também é negra: análise da discussão das relações étnico-raciais na formação de professores”.

Os encontros, que totalizarão em 40 horas/aulas, tiveram início na quinta-feira passada, dia 14, e terão sequência até o próximo mês de dezembro, numa iniciativa da direção da Escola Margarida Pereira, com o apoio da Prefeitura de Itabuna, por intermédio da Secretaria Municipal da Educação.

A capacitação está sendo realizada em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), com periodicidade quinzenal, às quintas-feiras durante o Planejamento Coletivo de Ciências Exatas. O objetivo, proposto pela gestão escolar, é discutir as relações étnico-raciais e a educação antirracista na formação de professores.

Segundo o diretor da Escola Margarida Pereira, professor Érico Santos, doutorando em Educação pela UESC, o curso é resultado das diversas parcerias que tema gestão escolar . Visa promover a formação continuada em serviço, trazendo temáticas que estão no contexto atual da sociedade e transversalizam vivências letivas dos professores. “Assim, a escola cumpre seu papel de estar cada vez mais dinâmica e se transformando”, ressalta o diretor.

“Nós acreditamos no potencial da transformação no contexto de vivência dos educandos através da escola. Para isso, buscamos tais parcerias para que possam contribuir com a formação integral desse ser. Além disso, as temáticas ligadas às relações étnico-raciais estão na pauta do dia das políticas públicas educacionais”, destacou Érico.

Responsável por ministrar o curso, a doutora em Educação e professora-adjunta da área de ensino do Departamento de Ciências Biológicas da UESC, Christiana Andréa Vianna Prudêncio ressalta que uma das funções sociais de ensino de ciências é formar para a cidadania.
“E isso, vai muito além de ensinarmos sobre conceitos, fórmulas e fenômenos. Implica também em uma sociedade como a nossa, trabalhar a perspectiva de uma educação antirracista nas escolas”, afirma.

A professora Christiana disse ainda que as discussões dificilmente adentram a sala de aula sem antes serem abordadas nos cursos de formação inicial e continuada de professores.

“Nesse sentido, é fundamental proporcionar espaços de formação e diálogo com os professores a respeito das relações étnico-raciais e sua interface com os conteúdos de ciências, de modo a promover a valorização e o reconhecimento dos conhecimentos científicos e tecnológicos de matriz africana e afrodescendente”, acrescenta.

PHD em Oceanografia Biológica e doutora em Oceanografia, a professora Maria Aparecida, que ministra aulas de Ciências nos 8º e 9º ano da Escola Margarida Pereira, afirma que o curso tem grande importância para os professores.

“Nós, formadores de opiniões, entramos em sala não só para discutir nossos conhecimentos científicos, mas temos que levar também conhecimentos que são formadores de cidadãos como todo”, contextualiza a educadora.

Legenda: Grupo de rofessores de Ciências na Escola Margarida Pereira participa de curso de formação continuada – Fotos Ascom.

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