A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), acolheu provisoriamente no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) um grupo de migrantes indígenas venezuelanos, que desembarcou na manhã de hoje, dia 4, na Estação Rodoviária Francisco Ferreira da Silva.
Depois de assistidos por técnicos do Serviço Especializado em Abordagem Social da SEMPS, os estrangeiros foram levados para o Centro POP, situado nas proximidades do Tiro de Guerra 06/007 e do centro comercial de Itabuna, principal central de hortigranjeiros. Segundo o titular da SEMPS, professor Josué Brandão Junior, o prefeito Augusto Castro (PSD) determinou que o grupo tenha toda assistência necessária.
Na unidade, receberam acolhimento depois da triagem, sendo encaminhados para higienização corporal, foram servidas refeições quentes e todos passaram por testagens para Covid-19 por enfermeiros do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde que montou um esquema especial de atendimento aos venezuelanos.
Um total de 47 pessoas integra o grupo de migrantes venezuelanos, dos quais 29 são crianças e 18 adultos, que disseram aos técnicos da abordagem social serem procedentes da cidade de Santo Antonio de Jesus. Mas, as entrevistas tiveram prosseguimento na tarde desta quarta-feira para que a SEMPS defina como prosseguirá o atendimento, já que a chegada dos indígenas será comunicada pela Prefeitura ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em Brasília.
Na triagem, foi detectado que muitos dos estrangeiros estão com a documentação de migração expirada. Por isso, foi necessário acionar o núcleo local da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) para atuar junto à Defensoria Pública da União (DPU) para providenciar a regularização. Quanto às crianças sem certidão de nascimento também foi pedida a atualização documental pela DPE-BA.
Legenda: 1. e 2. Crianças e idosos indígenas venezuelanos receberam acolhimento. 3. e 4. Crianças, adultos e idosos indígenas venezuelanos tiveram acolhimento e testagem – Fotos Ascom.