Itabuna tem índice de infestação pelo mosquito da dengue de 1.5%, considerado de médio risco de acordo com o último Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAA) de novembro do ano passado. Mesmo assim, o Programa de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde prossegue realizando no trabalho diário de monitoramento, visitas e tratamento focal.
As visitas com tratamento perifocal têm sido realizadas nos bairros Pedro Jerônimo, São Caetano, Bananeira, Mangabinha, Santo Antônio, Califórnia, Jorge Amado , Fátima , Pontalzinho e Castália, onde há mais registros de casos da doença. O trabalho é feito em seis ciclos durante o ano como preconizado pelo Ministério da Saúde.
Cada ciclo dura 40 dias úteis e, depois de dois meses, os agentes de combate às endemias (ACE) retornam aos locais. “Não vamos abrir a guarda para que o mosquito se prolifere, até porque esses períodos de chuva e sol são favoráveis ao surgimento de larvas do Aedes aegypti”, disse a chefe do Programa de Combate às Endemias, Lucimar Ribeiro.
Nos últimos três anos da gestão do prefeito Augusto Castro (PSD), Itabuna mantém em queda os índices de proliferação do mosquito causador da dengue, zika vírus e chikungunya em contraponto às gestões que lhe antecederam.
O índice satisfatório é resultado do compromisso com a saúde desde o início da atual gestão, com investimentos em inseticidas, equipamentos, capacitação e valorização dos agentes e aquisição de novos fardamentos.
A chefe do Programa de Endemias afirmou que além do combate às arboviroses, as equipes estão executando um trabalho para evitar a Leptospirose, doença transmitida pela urina do rato e comum em época de chuva.
Legenda: Itabuna tem baixo índice infestação, mas monitoramento e ação contra a dengue nos bairros continuam. Fotos: arquivo.